QUEM É PIT BULL?

Dia 16 de novembro é o dia Internacional da Tolerância, aprovado na Conferência da UNESCO no ano de l995. A Carta das Nações Unidas diz na sua introdução: “Nós os povos das Nações Unidas decididos a preservar gerações vindouras do flagelo da guerra... a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana... e com tais finalidades a praticar a tolerância e a conviver em paz como bons vizinhos.” Como bons vizinhos! Eu acho isso ótimo de ser colocado já que aprendi (e já senti) que O NOSSO VIZINHO É O PARENTE MAIS PRÓXIMO QUE TEMOS. Eu tenho bons vizinhos.

É claro que esta mensagem se refere a paz junto aos paises próximos, enfim a tudo e a todos.Confesso que fiquei meio perturbada quando descobri que havia um dia dedicado a TOLERÂNCIA. Porque o que MALTRATA e fere é a INTOLERÂNCIA não é? Seria mais adequado Dia Internacional do COMBATE a Intolerâ ncia . Como tudo na vida TOLERÂNCIA também tem limites , principalmente quando lidamos com pessoas sem limites. É claro que não se precisa partir pra uma guerra civil, mas as vezes tem que se partir pro berro e por favor, entendam bem, berro aqui não é revólver como se diz na gíria, pelo amor de Deus, não confundam.Falo de berro de garganta , de grito mesmo. Lembra quando escrevi nas minhas postagens anteriores sobre “matar um leão por dia?” pois é eu já pude observar que QUANTO MAIS NA “NOSSA” A GENTE FICA, MAIS O CAPETA FICA INCOMODADO.

To quieta no meu canto, digo na minha cozinha, fazendo um almocinho pra mim e pra minha filhona num sábado também quieto, quando escuto os latidos desesperados do REIKE, o poodlezinho dessa mesma filhona. Na verdade ele quase sempre late meio desesperado quando algum cachorro passa ou quando gente estranha ou esquisita pára no portão, afinal ele tá vivo e depois dessa de hoje espero que continue... So que, em alguma vezes o latido é bastante estranho, hoje por exemplo parecia que ele tinha passado a noite numa festa RAVE, latiu como um doidão, coitadinho... Deixei passar e quando, minutos depois ele repetiu a mesma forma de latido dei uma olhadinha e vi que meu vizinho que passeava com sua simpática cadela Pit Bul afrouxava a “guia” que a segurava com isso fazendo com que ela encostasse o focinho (ela estava SEM FOCINHEIRA) na grade do portão e evidentemente deixasse o nosso cachorro desesperadamente desesperado, pois além de se tratar de uma fêmea e ele não ser gay havia ali a incitação por parte do dono da “cadelinha” (essa não foi a primeira vez) só que desta vez eu vi na hora e resolvi falar ou seja a TOLERÂNCIA chegou ao seu limite.Pedi ao jovem dono da dita cuja que “por favor” não passasse tão colado ao portão (não temos muro é tudo grades,dando inclusive para passar um focinho de animal dependendo do tamanho) e que eu tinha visto ele aproximando a cadela até a mesma encostar na grade. O moço ficou “P” da vida, no maior deboche disse que ele não tinha feito isso, depois ironizou” “é ,ela deu até uma mordida na cara do teu cachorro”, e por ai foi,ficou tagarelando sem parar e eu não queria ouvir pois sabia que ele estava despejando desaforos. EU ando pagando (em suaves prestações como vocês sabem) para não me aborrecer e NEM posso ficar me azedando mais com aborrecimentos, pois quem fica no “escuro” sou eu, mas não deu pra ficar dando uma de educada e “tolerante” vendo o camarada (idade de ser meu filho e vi crescer) tentando “tirar onda com minha cara” e se sentindo cheio de razões e disse: "Olha aqui, estou te pedindo por favor que você não deixe isso acontecer de novo e eu não vou ficar batendo boca com você e SE você não respeita teu pai e tua mãe (o que diga-se de passagem não é mentira) isso é problema teu , a mim você vai ter que respeitar!" Já quando eu comecei a falar ele foi atravessando a rua e não parava de falar junto comigo(depois dizem que mulher é quem gosta de um barraco) ficando de frente pra mim do outro lado da rua, tava querendo uma bate boca ou quem sabe... sei lá o que.

Havia uma turminha jogando volei aqui na frente de casa. O mesmo pessoal de sempre e que viu e ouviu tudo, com quem ele se juntou depois para jogar. Fico pensando em como será o futuro dessa cadela e é claro no futuro nosso aqui da rua.

Será que podemos ter esperanças de NÃO termos nem sermos vítimas dessa “mocinha Pit?”, Meus Deus, o Senhor deve lamentar profundamente ter dado capacidade de raciocínio ao HOMEM, ele que se sente dono do mundo muitas vezes so consegue mesmo ser dono de muita vaidade, capricho, criador de conflitos e com sua intolerância tendo como saldo ódio e vingança. O HOMEM... criador da sua própria destruição. O ANIMAL...a maior vitima desse mesmo homem. Será que vale dizer aqui: Perdoai-vos Senhor, eles não sabem o que fazem? Eu não sei até onde pode ir a tolerância de Deus, MAS OS SINAIS ESTÃO POR TODA PARTE, concorda?